quinta-feira, 8 de setembro de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Novos horários de Danças Circulares
Quintas: 12:00 as 13:30
Sextas: 10:30 as 12:00
Informações e Inscrições: terracristal@hotmail.com e 54 91187518 - Nati
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Mandala de Tara de Agosto
Nati
terracristal@hotmail.com - 54 91187518
e Isabel
isabel.azevedo07@gmail.com - 54 91742274
sábado, 23 de julho de 2011
Mandala de Tara em Caxias do Sul
A Mandala de Tara é uma prática espiritual dançante desenvolvida pela mestra Prema Dasara e onde temos a oportunidade de através dos movimentos e das visualizações purificarmos nossas emoções e pensamentos e vivenciar a natureza pura de amor que habita todas as experiências e seres do universo.
Pela Tara que vive em cada um de nós, nos entregamos a todos os seus/nossos aspectos, espelhando-nos uns nos outros e buscando cada vez mais estar presente e consciente de nossas emoções e ações no mundo.
Tod@s são bem vindos nessa prática que realizaremos uma vez por mês, sempre o mais próximo possível da Lua Cheia. As datas serão:
23 setembro
7 outubro
11 novembro
9 dezembro
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Oficina de Danças Circulares Sagradas- Danças da Lua Cheia
Neste dia em que lua nos brinda com sua face mais luminosa, iremos dançar celebrando os ciclos e fases que acontecem dentro e fora de nós.
Focalizadora: Natália E. Barella
Dia: 18 de Junho - Sábado
Horário: 15 horas
Local: Rakaça Templo de Dança, Av: Júlio de Castilhos, 3082 2º andar
Informações e Incrições
terracristal@hotmail.com
54 91187518 - Natália
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mandala de Tara em Caxias do Sul
domingo, 15 de maio de 2011
A amorosa sabedoria de Drummond...
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Amante das Relações Profundas...
Um dia um pescador veio pescar. Bem, na verdade, em outros tempos muitos costumavam vir a essa baía pescar. Esse pescador, porém, estava afastado da sua colônia e não sabia que os pescadores da região não trabalhavam ali sob a alegação de que a enseada era mal-assombrada.
O anzol do pescador foi descendo pela água abaixo e se prendeu — logo em quê! — nos ossos das costelas da Mulher-esqueleto.O pescador pensou: "Oba, agora peguei um grande de verdade! Agora peguei um mesmo!" Na sua imaginação, ele já via quantas pessoas esse peixe enorme iria alimentar, quanto tempo sua carne duraria, quanto tempo ele se veria livre da obrigação de pescar. E enquanto ele lutava com esse enorme peso na ponta do anzol, o mar se encapelou com uma espuma agitada, e o caiaque empinava e sacudia porque aquela que estava lá embaixo lutava para se soltar. E quanto mais ela lutava, tanto mais ela se enredava na linha. Não importa o que fizesse, ela estava sendo inexoravelmente arrastada para a superfície, puxada pelos ossos das próprias costelas.
O pescador havia se voltado para recolher a rede e, por isso, não viu a cabeça calva surgir acima das ondas; não viu os pequenos corais que brilhavam nas órbitas do crânio; não viu os crustáceos nos velhos dentes de marfim. Quando ele se voltou com a rede nas mãos, o esqueleto inteiro, no estado em que estava, já havia chegado à superfície e caía suspenso da extremidade do caiaque pelos dentes incisivos.
— Agh! — gritou o homem, e seu coração afundou até os joelhos, seus olhos se esconderam apavorados no fundo da cabeça e suas orelhas arderam num vermelho forte. — Agh! — berrou ele, soltando-a da proa com o remo e começando a remar loucamente na direção da terra. Sem perceber que ela estava emaranhada na sua linha, ele ficou ainda mais assustado pois ela parecia estar em pé, a persegui-lo o tempo todo até a praia. Não importava de que jeito ele desviasse o caiaque, ela continuava ali atrás. Sua respiração formava nuvens de vapor sobre a água, e seus braços se agitavam como se quisessem agarrá-lo para levá-lo para as profundezas.
— Aaagggggghhhh! — uivava ele, quando o caiaque encalhou na praia. De um salto ele estava fora da embarcação e saía correndo agarrado à vara de pescar. E o cadáver branco da Mulher-esqueleto, ainda preso à linha de pescar, vinha aos solavancos bem atrás dele. Ele correu pelas pedras, e ela o acompanhou. Ele atravessou a tundra gelada, e ela não se distanciou. Ele passou por cima da carne que havia deixado a secar, rachando-a em pedaços com as passadas dos seus mukluks.
O tempo todo ela continuou atrás dele, na verdade até pegou um pedaço do peixe congelado enquanto era arrastada. E logo começou a comer, porque há muito, muito tempo não se saciava. Finalmente, o homem chegou ao seu iglu, enfiou-se direto no túnel e, de quatro, engatinhou de qualquer jeito para dentro. Ofegante e soluçante, ele ficou ali deitado no escuro, com o coração parecendo um tambor, um tambor enorme. Afinal, estava seguro, ah, tão seguro, é, seguro, graças aos deuses, Raven, é, graças a Raven, é, e também à todo-generosa Sedna, em segurança, afinal.
Imaginem quando ele acendeu sua lamparina de óleo de baleia, ali estava ela — aquilo — jogada num monte no chão de neve, com um calcanhar sobre um ombro, um joelho preso nas costelas, um pé por cima do cotovelo. Mais tarde ele não saberia dizer o que realmente aconteceu. Talvez a luz tivesse suavizado suas feições; talvez fosse o fato de ele ser um homem solitário. Mas sua respiração ganhou um quê de delicadeza, bem devagar ele estendeu as mãos encardidas e, falando baixinho como a mãe fala com o filho, começou a soltá-la da linha de pescar.
— Oh, na, na, na. — Ele primeiro soltou os dedos dos pés, depois os tornozelos. — Oh, na, na, na. — Trabalhou sem parar noite adentro, até cobri-la de peles para aquecê-la, já que os ossos da Mulher-esqueleto eram iguaizinhos aos de um ser humano.
Ele procurou sua pederneira na bainha de couro e usou um pouco do próprio cabelo para acender mais um foguinho. Ficou olhando para ela de vez em quando enquanto passava óleo na preciosa madeira da sua vara de pescar e enrolava novamente sua linha de seda. E ela, no meio das peles, não pronunciava palavra — não tinha coragem — para que o caçador não a levasse lá para fora e a jogasse lá embaixo nas pedras, quebrando totalmente seus ossos.
O homem começou a sentir sono, enfiou-se nas peles de dormir e logo estava sonhando. Às vezes, quando os seres humanos dormem, acontece de uma lágrima escapar do olho de quem sonha. Nunca sabemos que tipo de sonho provoca isso, mas sabemos que ou é um sonho de tristeza ou de anseio. E foi isso o que aconteceu com o homem.
A Mulher-esqueleto viu o brilho da lágrima à luz do fogo, e de repente ela sentiu uma sede daquelas. Ela se aproximou do homem que dormia, rangendo e retinindo, e pôs a boca junto à lágrima. Aquela única lágrima foi como um rio, que ela bebeu, bebeu e bebeu até saciar sua sede de tantos anos. Enquanto estava deitada ao seu lado, ela estendeu a mão para dentro do homem que dormia e retirou seu coração, aquele tambor forte. Sentou-se e começou a batucar dos dois lados do coração: Bom, Bomm!... Bom, Bomm!
Enquanto marcava o ritmo, ela começou a cantar em voz alta.
— Carne, carne, carne! Carne, carne, carne! — E quanto mais cantava, mais seu corpo se revestia de carne. Ela cantou para ter cabelo, olhos saudáveis e mãos boas e gordas. Ela cantou para ter a divisão entre as pernas e seios compridos o suficiente para se enrolarem e dar calor, e todas as coisas de que as mulheres precisam.
Quando estava pronta, ela também cantou para despir o homem que dormia e se enfiou na cama com ele, a pele de um tocando a do outro. Ela devolveu o grande tambor, o coração, ao corpo dele, e foi assim que acordaram, abraçados um ao outro, enredados da noite juntos, agora de outro jeito, de um jeito bom e duradouro.
As pessoas que não conseguem se lembrar de como aconteceu sua primeira desgraça dizem que ela e o pescador foram embora e sempre foram bem alimentados pelas criaturas que ela conheceu na sua vida debaixo d'água.
domingo, 10 de abril de 2011
Preparando nosso solo para a vinda da nova vida do planeta...
Um milagre está acontecendo, crescendo, pulsando entro de você! Momento ideal para voltar ao seio de nossa mãe maior: a Terra e fazer uma jornada para dentro de seu Sagrado Feminino, acompanhada de outras mulheres e mães!
Yoga para gestantes Meditações Arte, música e danças para celebrar a VIDA Vivências de preparação para o parto ativo e empoderado Maternidade consciente e conectada Alimentação saudável, vegetariana e vitalizante Atividades tranqüilas em contato com a natureza
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Copinhos de Lua agora em Caxias!
Não posso deixar de relatar a minha experiência com o copinho de lua, que foi uma revolução de paradigmas e uma nova conexão com meu sangue sagrado! Eu já usava a 5 anos Abiosorventes (paninhos para a menstruação) como uma alternativa aos absorventes plásticos, que me desconectavam do meu ciclo e faziam eu ter aquela visão de "incomodo" menstrual (além de me deixarem preocupada pela produção de plásticos eternos, e pelo contato prejudicial com os químicos usados nesses produtos, com cheiros estranhos e parasitas energéticos). Usar paninhos e deixá-los de molho na água, utilizando essa água cheia de sangue sagrado para regar minhas plantinhas (que respondiam com uma vivacidade impressionante) foi um passo de grande conexão e serenidade interior. Passo esse que recomendo a todas irmãs de caminho.
Em 2009, quando morava no México, em uma vivência de mulheres conheci o MoonCup, copinho de Lua produzido na Inglaterra. Já tinha ouvido falar dele por uma grande amiga da Alemanha que já usava e recomendava muito.
Desde então uso também o copinho de Lua durante os dias e os Abios durante as noites (pois ainda gosto muito do ritual de deixar o sangue fluir e depois misturá-lo com água para regar minhas plantinhas que seguem felizes com esse ritual), mas ao usar o copinho de lua tive novas descobertas quanto a minha menstruação.
Ver meu sagrado sangue em sua forma pura e completa, sentir seu cheiro e ver sua radiante cor foi uma experiência mágica e única.
O copinho é super confortável, a gente quase nem lembra que está com ele, e é possível tirá-lo em qualquer lugar (eu particularmente gosto de pelo menos uma vez em cada ciclo, dependendo de onde estou, doar meu sangue diretamente a Terra, como faziam nossas ancestrais, cavando um buraquinho e colocando-o dentro Dela, enquanto a agradeço pela abundância e pelo acolhimento oferecido por Ela todos os dias, com sua grande fertilidade), mas se pode inclusive colocar em qualquer banheiro, na água mesmo.
É bom lavar ele antes de colocá-lo de novo, mas quando não é possível não há nenhum problema pois é nosso próprio sangue que está nele e se pode recolocá-lo direto mesmo. Antes e depois de usá-lo em cada ciclo é recomedado fervê-lo por alguns minutos.
O seu uso é de 10 anos (eu já vi um com 6 anos de uso, que continuava igual) e acreditem é maravilhoso usá-lo.
Eu recomendo a todas as mulheres guerreiras, bruxas, cheias de vida e vontade de estarem mais ligadas a energia de reconexão com nossa essência feminina, guardiãs e doadoras da vida nesse lindo planeta.
Para as interessadas estou revendendo o MissCup por R$ 75,00, e vocês podem me procurar no telefone 54 91187518 ou por e-mail terracristal@hotmail.com. Minha irmã Bruna também está revendendo em São Francisco de Paula e na Arca Verde.
Vocês encontram mais informações sobre o MissCup no site: http://www.misscup.com.br/
sábado, 26 de março de 2011
Páscoa da Bioconstrução na Arca Verde
Instituto Arca Verde – São Francisco de Paula – RS
Oficinas práticas de montagem de Yurt de bambu, preparação de COB, construção em cobwood e outras técnicas permaculturais.
Compartilhamento de conhecimentos, experiências e talentos mais diversos no próspero outono da serra gaúcha.
Yurt: Construção nômade da região da Mongólia – Ásia Central, construído com bambu e materiais reciclados. Tratamento ecológico do bambu e preparação de matérias.
COB/cobwood: Técnica de modelagem direta para construções estruturais. Utiliza de mescla de barro e palha e outros materiais como madeira roliça, garrafas, vidros, etc.
Investimento:
R$235 em camping, R$280 em alojamento. inclui hospedagem, alimentação vegetariana, natural e saudável; certificado e apostila de Yurt.
* chegada, acolhimento e visita guiada durante dia 20/3, iniciando a programação de oficinas na manhã do dia 21/4.
Informações:
(54) 99017745 / 99561056
institutoarcaverde@gmail.com
www.arcaverde.org
quarta-feira, 23 de março de 2011
Dançando o Outono em Caxias do Sul
Oficina de Danças Circulares Sagradas
"Venha dançar em círculo em celebração ao grande ciclo de nossa Mãe Terra.
Todos são bem vindos nessa roda de renovação, partilha e alegria"
Data: 26/03/11
Sábado, 14 horas
Local: Rakaça Templo de Dança
Av: Júlio de Castilhos, 3082, 2º andar. São Pelegrino
Investimento: R$ 20,00
Vagas limitadas
Informações e Inscrições:
terracristal@hotmail.com - 54 91187518
quarta-feira, 16 de março de 2011
Danças Circulares Sagradas
Na Compasso Escola de Música e Dança , Rua: Olavo Bilac, 624 Quartas - das 19:00 as 20:00 horas Na Rakaça Templo de Dança, Av: Júlio de Castilhos, 3082 - 2º andar. Bairro: São Pelegrino Terças e Quintas - 10:30 as 11:30
Aulas esporádicas aos Sábados
Possibilidade de novos horários conforme formação de turma
Informações e inscrições: terracristal@hotmail.com 54 91187518 – Natália
E em Porto Alegre para comemorar o Equinócio de Outono...
Oficina de Danças Circulares Sagradas Facilitação: Natália E. Barella
Dia: 20/03/11 as 16 horas Local: Casarão, na Rua Fernando Machado, 464 Porto Alegre- RS Contribuição Espontânea Vagas Limitadas Informações e Inscrições: terracristal@hotmail.com, ferounaofer@yahoo.com.br 54 91187518
quinta-feira, 3 de março de 2011
Cirandando em Caxias
Aulas inaugurais gratuitas:
Dia: 10/03/11 (quinta-feira) as 19 horas na Compasso Escola de Música e Dança , na rua: Olavo Bilac, 624
Dia: 12/ 03/11 (sábado) as 14 horas na Rakaça Templo de Dança, na av: Júlio de Castilhos, 3082 - 2º andar. Bairro: São Pelegrino
Informações e inscrições:
terracristal@hotmail.com
54 91187518 – Natália.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Carnaval em conexão com a Terra
Caminhos para Vida Sustentável -8ª edição
4 a 8 de março de 2011*
Instituto Arca Verde, São Francisco de Paula – RS
Cultivando o cuidado com a terra
Introdução à Permacultura
Construções Ecológicas
Sistemas Agroflorestais (SAFs)
Sustentabilidade doméstica
Consumo consciente, responsável e crítico
Economia solidária
Moedas sociais
Feira de trocas
Comunicação Não-Violenta (CNV)
Movimento mundial das Ecovilas
Ferramentas sociais e ecopedagógicas
Dragon Dreaming – projetos sustentáveis
Reconectando-se ao Universo
Yoga e meditação
Tenda da Lua e do Sol
Danças circulares
Investimento:
R$320 em camping, R$380 em alojamento (parcelável com cheque, desconto de 10% à vista até 25/2/11) inclui hospedagem, alimentação vegetariana, natural e saudável; certificado e material didático.
* chegada, acolhimento e visita guiada durante dia 4/3, iniciando a programação de oficinas às 20hs.
Informações:
(54) 99017745 / 99561056
institutoarcaverde@gmail.com
www.arcaverde.org
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Vivência de ritmo com ritual de labirinto
26 e 27.02.2011 (chegada 25.02 a tarde/noite)
Instituto Arca Verde em São Francisco de Paula/RS
Ritmo é vida! Dia e noite, semear e colher, fim e começo – ciclos terminam e outros iniciam. Neste tempo mágico de recomeço nós convidamos para uma viagem ao mundo dos ritmos, tambores e do labirinto – um ritual de transição e passagem, que ajuda deixar o passado atrás e abrir-se para o novo!
Desde sempre e em várias culturas os tambores simbolizam o pulso do coração da vida. Eles são um instrumento para auto-expressão e auto-conhecimento ao mesmo tempo. Com eles nós podemos nos reconectar com nós mesmos, com a comunidade e com o grande mistério.
Mesmo sendo experiente ou iniciante, com alguns exercícios fáceis nós vamos mergulhar no mundo dos ritmos e aprender juntos um ritmo de várias vozes nos tambores, que também vai ser parte do ritual do labirinto.
Trazer: Um tambor (pelo menos 20cm de diametro, ideal seria um Djembe) e um objeto de poder (por exemplo algo que represente este recomeço).Quem quiser pode também trazer outros instrumentos de percussão.Há a possibilidade de alugar um tambor estilo xamânico produzido artesanalmente, ou de comprar o mesmo. Escreva-nos para reservas e informações.
RS 115 (alojamento), RS 95 (camping)
Tel.: (54) 99017745, institutoarcaverde@gmail.com
www.arcaverde.org
domingo, 30 de janeiro de 2011
O ciclo da Lua de volta a casa.
Estar de volta a minha casa, com minha cara, meu cheiro e minhas escolhas foi algo intenso e surpreendentemente bom. Esperava mais estranhamento com o silencio, com as plantas, e com os animais noturnos e silvestres que vivem ao meu redor. Porém tudo esteve exatamente no ponto e me senti de volta aos braços da Terra. Cada nova erva que cresceu e floresceu ao meu redor me disse boas vindas e dormi o sono dos anjos depois de tanto tempo longe da minha cama. Dias depois no céu meu maior presente foi ela, a Avó Lua regente das minhas e das águas do mundo radiante em sua exuberante cara Cheia.
E com ela no céu e na água recebi a aconchegante visita de meus pais, e banhados por sua iluminação prateada compartilhamos de muitas trocas cheias de carinho e amor.
Esse trabalho também trouxe a visita cheia de chamego dos meus amados seres Fernanda e Pedro, irmãos de alma e coração. Foi um trabalho bem forte que possibilitou que nos enxergarmos mais profundamente com maior maturidade e perceber o grande espelho que somos, a responsabilidade que temos por construir nossa vida e nossa comunidade onde quer que ela esteja. Para mim também aumentou a certeza de que quero experimentar, aprender e transformar as relações entre as pessoas e nossa com nosso planeta .
Consegui ver de novo com clareza o estimulo que me levou e me leva a querer ser um ser humano mais inteiro, generoso e amoroso a cada dia, e deu nova lenha para minha crença em nossa espécie e no poder da natureza de se transformar. Para mim é uma bela forma de construirmos um ninho de luz para a gerações que estão por vir.
Com elas dançamos nosso feminino, tão cíclico e intenso como as fases da lua, compartilhamos, aprendemos e nos fortalecemos. A noite ao redor da fogueira e ainda na companhia de nossa avó lua (que começava a abrigar o negro de minguar), estivemos batucando, rindo, cantando e dançando com nossos corpos e espiritos.
Esses encontros de almas tão preciosas, onde resgatamos algo tão primordial como nosso feminino, e ainda mais expressado pela dança, que para mim é o acesso direto a essência de tudo, me fazem perceber o quanto nossa rede cresce e soma cada vez mais amor, auto conhecimento e apoio mútuo.
Neles sinto as alegrias e os desafios que nos esperam e vejo que é realmente essa a forma com que quero trabalhar eles para minha cura e de tudo que é vivo e que busca transmutações.
Foi lindo estar com elas e ver que “temos as mesmas angústias e dúvidas em todas as partes do mundo” e isso nos aproxima como irmãs e nos faz ter noção do tamanho da escuridão e da luz que abrigamos todas nós.
Durante a semana que se seguiu fui ver minha doce irmã Tai com seus nove ciclos lunares no ventre gestando mais um guerreiro dessa nova Terra que semeamos. Ela estava tão linda e luminosa que foi impossível tirar as mãos de seu ventre, e em seus olhos a luz da nova vida era pura nutrição e amor. E por presente do acaso ao visitá-la também encontrei Elis e Anita, duas das mulheres mais lindas que conheço a quem amo com muito amor.
Também foi o momento de estar novamente com minhas duas irmãs,Rô e Bê, as três graças do Brasil juntas de novo, mulheres que de suas diferentes formas carregam a continuação de muitos seres e histórias e toda uma ancestralidade comum. Me vejo nelas e podermos estar juntas rindo e compartilhando a vida é sempre um motivo de ser feliz.
De volta a minha casinha vendo a Lua agora metade luz e metade sombra tive uma semana de intensas provações pessoais, processos selvagens e intensos, combinados a abraços carinhosos de mamãe Oxum em nosso açude e de trabalho com a Terra, tirando inços, fazendo comida, carregando palha, limpando minha casa e meu ser, e estando com Miguel, meu pequeno guerreiro que tanto me ensina com seus tropeços, quedas, sorrisos, choros, entrega total e que com grande humildade (outro ensinamento inclusive) aprende tudo o que de coração lhe ensino.
Ele é o pote de ouro que me recorda do belo da vida, mesmo quando o furacão do processo me faz por minutos esquecer. Sorri com seus lindos olhos quando vem correndo se aconchegar nos meus braços. Agradeço a vida por ter braços longos o suficiente para acolhê-lo e protegê-lo sempre que puder.
Com ele e com minha irmã tormenta, mulher de muita luz e força que conhece minha maior luz e também minha maior sombra e ainda assim me ama e a quem amo em todas suas faces, e com toda demais família aqui presente (os moradores, Lê, James e Linda, os voluntários coração Talita, Francesco e Brazuna e as sábias e belas mulheres Renate e Petra) vimos os dias nascerem e morrerem com incomensurável beleza, aquarelas de cores e orquestras de sons de pássaros, de sapos, de violões, tambores e vozes.
E nesse ultimo final de semana um novo presente da vida, acompanhado da Lua Nova e da minha Lua interna veio em forma de cestaria. Tecendo cordões, fazendo decorações e cestos de diversos tramados fui aprendendo a me tecer. Para mim foi um processo de auto poiese aprender sobre a flexível e firme trama das cestas. O velho fio que dá lugar ao novo, as interações dos que ficam com os que passam e vice versa. Com a especial professora Petra, que como mulher de grande luz e presença por si só já inspira e ensina, fui tecendo e internamente organizando historias, vivencias, trabalhos, amores, família, amigas e amigos, próximos passos, limites e caminhos.
E assim se completou o ciclo da lua que agora na escuridão do desconhecido se prepara para começar a renascer nos próximos dias.
Eu como ela me preparo para novos desafios e aprendizados, consciente, completa e entregue.
Compartilho desse ciclo, sabendo que ele é conectado com tantos outros, de toda a gente que habita no meu ser. E afortunadamente é muita gente.
Dessa forma vejo que nessa teia da vida estaremos sempre relacionados e juntos e que aos poucos poderemos tecer fios de conexão com todos os seres do mundo.
Quero que saibam minhas irmãs e meus amigos, que no meu coração reservo todo o tempo e o carinho para acompanhar e vibrar com todo o novo passo que for dado por vocês, e que cada nova volta da lua nos trará novos encontros, surpresas e uma saudade cheia de vida de sentir.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
A intensa e selvagem Violeta Parra
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo..."
Palavras que vibram com meu coração
uma fértil conexão
onde somos uma
selvagens
mulheres
livres
paradoxais
e intensas
AUUUU!!!!!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Dançando o Feminino na Arca
Vivências do Feminino
Corpo e Movimento
22 E 23 DE JANEIRO DE 2011*
Instituto Arca Verde – São Francisco de Paula – RS
Aprender a dançar a vida é fundamental para as mulheres que se vêem perdidas nos tantos papéis que exercem no dia-a-dia. Pelo movimento nos conectamos com a nossa essência de deusas e homenageamos o Sagrado presente em cada uma. Com os pés na terra e os braços erguidos ao céu, damos as mãos e alçamos juntas esse vôo de ritmo e contato, revivendo as antigas tradições! A Terra chama por suas filhas, vamos cirandar juntas!
*chegada no dia 21 a tarde e noite, com jantar incluído
Sábado 22/01
- Desjejum
- Abertura (Ritual do Movimento)
- Danças Circulares I
- Almoço
- Vivência dos 5 ritmos
- Oficina de dança afro
- Jantar
- Celebração dançante
- Meditação dinâmica
- Desjejum
- Vivência em dança somática
- Danças Circulares II
- Almoço
- Tarde livre opcional (banho de lago, trilha ecológica)
R$ 95 em camping ou R$115 em alojamento.
Inclui alimentação vegetariana saudável e hospedagem.